domingo, 3 de maio de 2009

all is full of love

Depois de 34055 milenios sem postar, volto para dar noticias da Virgulinha. Ja sabemos que eh um menino, e que vai se chamar Rapahel. Vimos o rostinho dele na ultima eco que fiz, tai do lado, coisa mais linda do mundo todo.

E descobri que minha gestaçao nao tem 22 semanas, mas sim 23 e um tantinho. E a data prevista do parto pulou de 03/09 para 25/08. Ai me bateu o panico. Parece tao perto!! E eu nem decidi nada sobre o parto ainda!!

Ta. Dai eu fui ler, ne. Ja tinha ouvido falar bastante do tal parto de cocoras, que doi menos e tal. E na ultima vez que fui na gine vi um video dela fazendo um parto na agua. Meu, a mulher nem parecia que tava parindo!! E agora? Qual o melhor?
Vejamos:

CÓCORAS
Agachada, a mulher se beneficia da ação da gravidade e de menor compressão dos
vasos sanguíneos maternos.

Pesquisas científicas comprovam que ter o bebê na posição de cócoras é favorável à mulher e ao
bebê. O obstetra e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Hugo sabatino é
um dos precursores do parto de cócoras aqui no Brasil e prova sua tese por meio de pesquisas
efetuadas no Grupo de Parto alternativo da Unicamp, onde todos os anos cerca de 100 mulheres
vivenciam a experiência do parto de cócoras. Nesta entrevista, ele explica os benefícios desse
tipo de procedimento.
Quais as vantagens da posição de cócoras?
Hugo Sabatino - Agachada, a mulher se beneficia de várias formas. Para começar, existe maior
ação da gravidade e menos compressão dos vasos sanguíneos maternos. Isso é comprovado por
várias pesquisas, algumas realizadas na Unicamp. E não é só. A mulher respira melhor e tem
contrações mais efetivas durante o trabalho de parto e no período expulsivo. Há também fatores
importantes para ela, como a menor sensação dolorosa e maior produção de endorfinas, os
anestésicos naturais.
É verdade que o parto de cócoras é mais rápido?
HS - Sim, porque as contrações do útero são mais efetivas e a pressão vaginal menor, facilitando
a saída da criança pelo canal do parto. No procedimento convencional, o período dura em média
de 30 a 60 minutos em mulheres que nunca deram à luz antes. Na posição de cócoras, o período
expulsivo dura em torno de 15 a 30 minutos e, mesmo que leve mais tempo, há menos riscos de
complicação para o bebê.
Quais as vantagens para a criança?
HS - As pesquisas comparativas feitas na Unicamp provaram que as crianças nascidas de partos
tradicionais (na posição horizontal ou deitada) tiveram sete vezes mais depressão do que as
nascidas de partos de cócoras. Isso se justifica por uma série de fatores. A posição de cócoras
materna faz com que o bebê nasça em melhores condições. Os resultados dos testes de Apgar -
que avaliam os reflexos da criança ao nascer - são superiores. E os nenês apresentam também
maior nível de hormônio do amor. Em outras palavras, eles chegam ao mundo de maneira muito
mais humana.

Fonte: http://www.anike.com.br/parto.html


Parto na Agua
No mundo inteiro, cada vez mais mulheres têm procurado formas alternativas para dar à luz. Ouve-se falar em parto de cócoras, parto natural, parto domiciliar, parto na água e por daí por diante.

No Brasil, embora as mulheres têm começado a demonstrar mais interesse pelo assunto, são ainda poucas as opções de partos mais naturais que são oferecidas. No serviço particular, cerca de 80% dos partos são cesáreas. Dos 20% normais, quase todos são feitos com a mulher deitada, com as pernas em estribos, anestesiada, dentro de centros cirúrgicos. Apenas uma pequena fração dos partos normais acontecem de forma mais natural ou "fisiológica", para usar o termo técnico.

As razões para esse descompasso em relação a outros países são várias. Entre elas estão a cultura médica, interesses financeiros, desconhecimento da classe médica e da população e falta de ambientes adequados.

O parto na água é uma modalidade de nascimento onde a mulher fica dentro da água durante o período expulsivo de modo que o bebê chega ao mundo no meio aquático, exatamente como estava no útero. A água é aquecida a 36ºC, o ambiente geralmente fica à meia luz e o pai ou acompanhante pode entrar na banheira com a futura mãe.

Esses nascimentos costumam ser muito suaves e calmos e muitos bebês sequer choram quando são trazidos à tona para o colo de suas mães.

Alguns médicos alegam que esse parto não é seguro, porque o bebê pode aspirar água. Na verdade os registros de incidentes nos partos aquáticos são muito raros e comparado com partos na mesa ginecológica o parto na água não perde em segurança, mas ganha em qualidade do nascimento.

Outros profissionais alegam que na água não dá para fazer a episiotomia. Este argumento é falho já que a questão é que no Brasil faz-se mais episiotomia que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde e outros órgãos de saúde. Na água morna o períneo fica bastante relaxado em relação ao parto tradicional, e as rupturas são raras e geralmente muito superficiais. A episiotomia nesse tipo de parto embora seja possível, é desnecessária em quase todos os casos.

O uso da banheira também pode ser iniciado antes do período expulsivo, para relaxamento e para a suavização das sensações do trabalho de parto. As contrações ficam menos fortes e o bebê pesa menos sobre o colo do útero. Muitas mulheres saem instintivamente da água na hora do bebê nascer, preferindo ficar sobre um colchão, de cócoras, deitada em posição semi-reclinada, ou até de lado (posição de Sims).

Aqui no Brasil, conhecemos poucos profissionais que oferecem o parto na água hospitalar como uma das possibilidades de atendimento: alguns em São Paulo e outros no Rio de Janeiro, até porque os próprios hospitais não aceitam essa possibilidade (não esqueça que as taxas de cesarianas dos hospitais particulares são de 90-95%, portanto o parto na água não é um "produto" interessante). No entanto se o parto for domiciliar, o parto na água é possível com o uso de banheira inflável, fáceis de se encontrar e montar. Em muitas cidades grandes já existem médicos e enfermeiras obstetras que atendem partos domiciliares, e a banheira é uma ferramenta que em geral eles oferecem.

Nos hospitais que oferecem banheira nas salas de parto, essas são estreitas e não servem para o período expulsivo. No entanto são ótimas para o relaxamento durante o trabalho de parto. Por outro lado é possível um parto na água em casa e para isso usa-se uma piscina desmontável, dessas infantis, que pode ser enchida com água do chuveiro. É só usar a criatividade...

Fonte: http://www.amigasdoparto.com.br/partonagua.html

A banheira recomendada pela minha gine eh essa, mas vi por ai que pode usar aquelas piscininhas de criança na boa. Deve ser mais barata, de qualquer forma. A piscininha, digo.

Amanha na consulta eu pergunto, ne.

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